Com as portas fechadas desde o início do decreto do Governo do Estado que estipulou o modelo de distanciamento social na Bandeira Preta há quase duas semanas, os comerciantes de Parobé vêm sofrendo uma queda expressiva nas vendas. Segunda fonte de economia do município, o comércio poderá receber um auxílio emergencial nos próximos meses.
A proposta é tema de estudo na Frente Parlamentar do Desenvolvimento Econômico criada por vereadores na Câmara Municipal em fevereiro deste ano. “Precisamos dar uma resposta aos pequenos empresários que cada vez mais enfrentam dificuldades perante a esta crise sem precedentes”, afirma o proponente Gilberto Gomes (Republicanos).
Durante a reunião, os integrantes avaliaram a necessidade de um projeto de auxílio semelhante ao que foi aprovado em cidades do Vale do Paranhana como Igrejinha. No município vizinho, a medida prevê o pagamento de até R$250,00 por empregado, por até 2 meses, limitado a 5 empregados por estabelecimento.
“Nós precisamos fazer um estudo sério a respeito desta proposta, uma vez que a economia de nosso município é diferente e as contas públicas vem sofrendo uma queda significativa na arrecadação, principalmente agora na pandemia”, destacou o presidente do Legislativo, Marcos Friedrich (PDT).
Os vereadores também sugeriram uma possível devolução de recursos do Legislativo aos cofres públicos para o custeio do auxílio. “Vamos sim avaliar de que forma isto seria possível, uma vez que a Câmara quando faz a devolução de economias não pode destinar o valor para um gasto específico”, explicou Friedrich.
Conforme levantamento feito pelos parlamentares, o valor total necessário para custear o pagamento do auxílio seria de um valor aproximado de R$ 200 mil. Na primeira semana de março a Câmara já devolveu R$ 150 mil ao Executivo. Para dar continuidade ao projeto de auxílio, os vereadores devem convocar o diretor de desenvolvimento econômico da Prefeitura Municipal na próxima semana.
Participaram também da reunião os vereadores Celso Abreu (PL), Marcelo Pereira (PDT), Maicon Bora (PL), Celso Ferreira (DEM), Henrique Rafael dos Santos (Republicanos), Adriano Azeredo (MDB), Sergio Padilha (Cidadania) e Leno Parobé (PDT).