Com o intuito de minimizar o impacto ambiental da atividade hospitalar, o Hospital São Francisco de Assis - HSFA, de Parobé, iniciou um grande programa de sustentabilidade, que será implantado gradativamente em todos os setores da casa de saúde.
Conforme o diretor João Schmitt a pandemia acendeu uma luz vermelha sobre a questão. Ao mesmo tempo que exigiu grandes investimentos em EPI (equipamentos de proteção individual) também gerou a preocupação sobre o que fazer com todo esse resíduo. 'Hoje somos um grande poluidor e isso é inadmissível para uma entidade que cuida da saúde da população', diz o diretor.
Segundo a bióloga do HSFA Karina Richetti, após o início da pandemia o gasto para dar a destinação correta ao resíduo infectante dobrou. Um dos motivos deste aumento é que todo resíduo que sai da unidade de internação e da UTI COVID, mesmo que seja reciclável, começou a ser considerado contaminado por causa do vírus.
Uma das ações foi a criação de mais um Time de Qualidade, o Time Recicla, que integra colaboradores de todos os setores do hospital e tem a missão de criar uma cultura sustentável na instituição.
O time já providenciou a instalação de três lixeiras na área externa do hospital, onde pacientes e acompanhantes costumam aguardar seus familiares, exames e consultas. O objetivo é o descarte adequado de cada resíduos (papel, plástico e matéria orgânica) por parte dos clientes, chamando a atenção da comunidade para que também colaborem.