Após seis meses de distanciamento, parte dos estudantes de quatro e cinco anos da educação infantil do Centro Sinodal de Ensino Médio Dorothea Schäfke, de Taquara, poderá rever colegas e professores presencialmente, a partir desta terça-feira (22).
Segundo a diretora da instituição, Simone Weber, a decisão pela retomada foi dos pais.
— Fizemos reuniões on-line e a maioria pediu a volta imediata, assim que possível — relata.
Como a região de Taquara, segundo o modelo de distanciamento controlado do Estado, está pela segunda semana consecutiva em bandeira laranja, há permissão para retorno presencial nesta semana em Taquara, Igrejinha, Parobé, Riozinho, Rolante, São Francisco de Paula, Três Coroas e Cambará do Sul.
Mesmo assim, segundo o presidente da Associação dos Municípios do Vale do Paranhana (Ampara) e prefeito de Igrejinha, Joel Wilhelm, nas escolas da rede pública dos municípios da região 6 as aulas não devem retornar em setembro. Já em relação ao ensino privado, Wilhelm destaca que cada município têm autonomia para decidir sobre a retomada ou não.
De todos os municípios que compõem a região 6, somente uma instituição privada de Taquara, o Centro Sinodal de Ensino Médio Dorothea Schäfke, resolveu retomar as atividades ainda neste mês.
— Iniciamos nesta terça na unidade 2, com cinco crianças do nível 4, que nós chamamos de Jardim A, e sete crianças de cinco anos, do Jardim B. Elas ficarão somente duas horas na escola — destaca Simone.
Conforme a diretora da instituição, no dia 28 de setembro, os 22 alunos do terceiro ano do ensino médio voltarão à instituição presencialmente e terão aula em uma auditório.
— Criamos o Centro de Operações de Emergência em Saúde para a Educação (COE) local, montamos o plano de contingência e o plano de atividades que foi aprovado pelo município — explica.