As
dificuldades enfrentadas pela Saúde de Canoas refletem nas cidades da
região. Os atendimentos de ortopedia, neurologia e neurocirurgia, que
são regionalizados e feitos pelo Hospital de Pronto Socorro (HPS) estão
suspensos.
O
Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) emitiu uma cautelar determinando
que a Prefeitura de Canoas suspenda os pagamentos relacionados a duas
parcerias firmadas com o Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde
Pública (Gamp) para prestação de serviço na área da saúde. A decisão
apontou possíveis irregularidades nos contratos.
Dessa forma, os
pagamentos dos funcionários dos hospitais daquela cidade, dentre eles o
HPS passaram a ser de responsabilidade do município de Canoas. Contudo,
as dificuldades financeiras e atrasos dos salários, geraram greve de
funcionários.
“É uma situação muito delicada, que está afetando os
demais municípios da região metropolitana. Os agendamentos de três
especialidades não estão mais sendo feitos. Não há retorno e sabemos que
a greve é legítima, mas também há o lado da comunidade, que não pode
ficar sem atendimento. Torcemos que essa situação se resolva o quanto
antes e que seja favorável para todos”, comenta a secretária de Saúde de
Parobé Marizete Pinheiro.